sexta-feira, 1 de maio de 2009

AONDE NOS LEVA O Caminho das Índias?




Embora as diversidades culturais devam ser respeitadas, há que se ter cuidado com o tipo de informação que entra nos lares, camuflados de "cultura".

A Bíblia nos diz que de uma mesma fonte não sai água doce e água salgada.
Assim como de uma mesma boca não deve sair bênção e maldição. Ou uma ou outra.

Num determinado capítulo da novela das oito da TV Globo, durante o casamento de Maya (a atriz Juliana Paes) - personagem principal feminino -, adentraram no recinto homens travestidos de mulher, com trejeitos efeminados, que foram denominados pelo pai do noivo,o Opash Ananda (interpretado pelo ator Tony Ramos), de "terceiro sexo".

Aqui abro um parêntese para contestar essa denominação. São conhecidos dois sexos: o órgão sexual feminino e o órgão sexual masculino. Não foi criado (ainda) nenhum outro órgão sexual diferente destes. E se possuem um ou outro, o sexo deles já está definido - em feminino ou masculino -, assim como a castração (que é o caso dos hijras) não pode ser considerada um "sexo", sendo dispensável apelidos, na tentativa de se criar uma nomenclatura eufemística para o já conhecido homossexualismo.

Assim são definidos os hijras, segundo o Diário de Bordo da novela Caminho das Índias:
(http://especial.caminhodasindias.globo.com/diario-de-bordo/tag/hijras/)

"Os Hijras não são homens e nem mulheres, mas um terceiro sexo cuja existência é cercada de mistérios. Ninguém conhece muito bem seus rituais (que inclui a castração). Vivem em pequenas comunidades, vestem-se como mulheres e, segundo conta sua história, podem abençoar ou amaldiçoar um nascimento ou um casamento. Quando eles chegam, com festa e música, a um evento, querem retribuição, prendas, pagamento. E ai de quem não colaborar! Recebe uma praga que promete durar muitas gerações!"


Pois bem. Esses personagens, conforme lemos acima, entram no recinto aonde está acontecendo a cerimônia para "abençoar" os noivos. E isso traz "bons auspicius" para o casal, segundo a crendice hindu.
São quase que "sagrados".
Porém, se não receberem pagamento por sua presença, amaldiçoam com "pragas".

O nosso Deus - o Deus de Jesus Cristo - diz que temos que dar de graça o que recebemos de graça; o nosso Deus não nos permite cobrar por nenhum dom recebido.
Os deuses deles permitem; portanto, se eles receberam o "dom" "divino" de abençoar - e de amaldiçoar, ainda segundo a linha de raciocínio deles - eles cobram.

Mas vamos à outra cena da mesma novela. Um tempo depois desse casamento,a ex-noiva do personagem, interpretada pela atriz Tânia Khallil, a Duda, foi à Índia, pressionar o ex-sogro por causa da sua gravidez, e deu certo: recebeu uma quantia para ir embora dali e calar a boca.
Mas, não foi só ela que recebeu o "cala a boca". Os "hijras" também. Mas o que é que eles estavam fazendo nesta parte da história? Simples. A Duda os contratou para irem à loja de Opash, cobrar o dinheiro "do cala boca"; caso ele não quisesse dar, os hijras fariam escândalo e o nome dele seria jogado na lama.
"Muito sagrado" isso, não é mesmo?

Bocas que "abençoam" também chantagiam. Na Índia.


Aonde essa estranha cultura levará os incautos jovens e, até as crianças, que assistem a essa novela?

Papais e mamães é na infância que os valores são introjetados na mente das crianças. Como fica o entendimento delas, quando expostas a essa deslumbrante e confusa cultura hindu?


Hijras

3 comentários:

  1. Olá Mônica, boa tarde!
    Parabéns por essa interessante postagem!
    Infelizmente as novelas brasileiras estão recheadas de mulheres fogosas,homossexulalismo, adultério, traições no casamento, enfim são bem pouco sugestivas e sobretudo educativas. Em se tratando da novela O caminho das Índias, a autora Glória Perez passa através do colorido e das mulheres com rostos muito bonitos e suntuosos trajes e jóias uma realidade não condizente com a verdadeira Índia. Intencionalmente ou não, Perez mascara a triste situação de um povo que vive em condições subhumanas, merecido da misericórdia de Deus e não dos deuses que cultua.

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  2. Olá, Mônica!

    Acredito que não dá pra nivelar as coisas como "o deus deles", ou "o nosso Deus". As culturas são muito distantes para colocar os fatos no mesmo patamar.

    Como disse a moça aí em cima, querendo ou não a autora mascara a realidade de um país. E é assim com novelas. E sempre será, na medida em que elas tratam de temas tão distantes da nossa realidade.

    O que não dá é levar tudo ao pé da letra, como quando é colocada a questão do "terceiro sexo". Existem coisas biológicas, existem coisas que são... crenças. E muitas, muitas vezes religião e biologia não estão lado a lado, nem com os "deuses deles", nem com "os nossos"...

    Grande abraço!

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  3. Obrigada pelos comentários de vocês.
    Caro Maico, a questão é que, quando conhecemos o Deus de Jesus Cristo, e tomamos conhecimento do Evangelho, as disparidades criadas para camuflar a Verdade exposta por Jesus, e enganar os incautos, são tão nefastas, que não temos outra forma, se não, falar exatamente a Verdade, sem meios termos. E para nós, crentes, a verdade é o que Jesus falou em João 10: "Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai se não for por mim."
    Outro grande abraço.

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